sexta-feira, 25 de julho de 2008

Tá legal... Atendendo aos incessantes pedidos do Barão de Boris e do Conde de Ferrugem, o blog mudou de endereço para poder satifazer os desejos do nosso ilustre Major Farrugem. O novo blog está em constante atualização e o grupo procurará realizar uma atualização semanal TODAS AS SEMANAS. O endereço do novo blog é:

http://marechal02.blogspot.com

Peço aos integrantes do grupo que não souberem da mudança para entrarem em contato com o aluno Lauro.

segunda-feira, 9 de junho de 2008




  • O presidente argentino Domingos Sarmiento elogiou a cavalaria comandada por Osório: “...notáveis cavaleiros: montavam até em potros com a elegância que não tinham os gaúchos argentinos. Laçavam com qualquer das mãos, sem que seus arreios militares, suas lanças, suas espadas e pistolas à cintura os embaraçassem.”

  • Osório era amava o mate amargo, e tinha sempre consigo uma cuia ricamente adornada e uma inseparável bomba de prata.

  • Em 1871, Osório recebeu o Sabre de Honra do então coronel Deodoro da Fonseca. O sabre que recebeu é uma arma cinzelada em ouro e ornada em diamantes, medindo 1,08 metros e pesando 1,92 quilogramas. Em sua lâmina estão gravadas cenas de combates.


  • Em 1877 ele recebeu a Lança de Honra, mandada confeccionar pela população do Rio de Janeiro. A lâmina está apoiada num capitel de ouro, onde desponta uma águia.



Curiosidades no Front de batalha:

  • O rancho das tropas de Osório não era um luxo, como algumas pessoas pensam! Pela manhã ninguém tomava café, apenas tomavam chimarrão, ou como diziam, mateavam. Para o almoço, os soldados ganhavam carne fresca para o churrasco (acredite, eles comiam churrasco todos os dias), um pouco de farinha, erva-mate nova e cachaça. Às vezes ganhavam feijão e charque.

  • Comandantes do estilo de Osório não ficavam apenas na parte burocrática das batalhas. Ele ia junto com as tropas, e assim, eles se sujavam, passavam fome e tinham o corpo picado por insetos de todos os tipos. As muquiranas, que nada mais eram do que uma espécie de piolho, impregnavam as roupas, mantas pelegos, mochilas e arreios. Osório lamentava que sua farda ficasse tão debilitada, mas não tinha o que fazer.

  • Por falar em roupas, não pense que as tropas de Osório tinham um uniforme bem passado, coturnos bem lustrados e barbas bem feitas. O Patrono da Cavalaria era gaúcho e combatia com conterrâneos, então confira a descrição das tropas de Osório, feitas pelo General Dionísio Cerqueira: “Barbas longas até o peito, cabelos trançados.... longas adagas... todos tinham boleadeiras, umas de marfim, outras de ferro... traziam ainda a chaleirinha de mate pendurada na argola...”. É isso mesmo! Os soldados de Osório eram gaúchos, e combatiam de chiripás, bombachas, guaiacas, palas, botas e tudo mais que caracteriza um homem gaúcho da lida do campo! Dá-lhe Rio Grande amado!

Aqui vão alguns sites de onde os materiais foram retirados para as postagens do blog e que contém também algumas curiosidades:

http://www.osorio.org.br/osorio_lancas.htm

http://www.osorio.org.br/

http://pt.wikipedia.org/wiki/Manuel_Lu%C3%ADs_Os%C3%B3rio

http://bicentenariosorio.com/osorio/index.php?option=com_content&task=view&id=12&Itemid=26

domingo, 1 de junho de 2008

Uma Pequena Introdução


Nascido em 10 de maio e filho de Manoel Luís da Silva Borges e de Ana Joaquina Luísa Osório, Marques do Herval foi um dos principais chefes militares brasileiros do século XIX. Osório teve seu batismo de fogo em combate com a cavalaria portuguesa, às margens do rio Miguelete.

Em 1824, Manoel Luís Osório matriculou-se na Escola Militar, mas teve sua matrícula cancelada devido a rumores de guerras no sul do país. Em 1825, o jovem oficial participou da Guerra da Cisplatina, na qual os uruguaios, ajudados pelos argentinos, tentavam libertar-se do Império brasileiro. Em outubro de 1827 foi promovido a tenente e participou das conversações de paz.

A guerra dos Farrapos eclodiu em 1835 e Osório, inicialmente estava ao lado dos rebeldes, lutando por uma maior autonomia para a província, mas mudou sua posição e passou a servir as forças do governo central. Participou de combates contra os rebeldes em Porto Alegre, Bagé e Caçapava, e distinguiu-se no combate de Herval, em 1838. Promovido a tenente-coronel, teve participação destacada nas conversações que encerraram o conflito e que pacificaram a província.

Em 1851 o Regimento de Osório participou da intervenção militar do Império Brasileiro contra os presidentes Rosas e Ouribes. O então tenente-coronel destacou-se na batalha de Monte Caseros, derrotando definitivamente o presidente Rosas. Foi promovido a coronel em 1852 e, posteriormente, em dezembro de 1856, a brigadeiro.

No final de 1864, Osório foi indicado para comandar uma das duas divisões brasileiras que invadiram o Uruguai para depor o presidente Aguirre. Essa intervenção foi o prelúdio da Guerra da Tríplice Aliança. Em 1º de março de 1865, Osorio foi nomeado comandante-em-chefe das forças de terra brasileiras. Dedicou-se, de início, aos trabalhos de recrutamento e treinamento de homens e à organização da logística para a campanha. Em 16 de abril de 1866, comandou as tropas brasileiras que invadiram o Paraguai pelo Passo da Pátria e, no dia 1º do mês seguinte, recebeu do imperador o título de Barão do Herval.

Osório foi o mais destacado comandante da primeira fase da guerra. Sua atuação em Tuiuti foi decisiva para a derrota dos paraguaios. Após ser ferido por uma bala, foi dirigido a Porto Alegre, onde treinou novos contingentes para a guerra. Em 1867 foi promovido a tenente-general e elevado a Visconde do Herval. Devido a não estar completamente recuperado, passou o comando da tropa, mas permaneceu em campo pois sua simples presença já era o suficiente para estimular os soldados. No final de novembro, seu estado de saúde obrigou-o a deixar definitivamente a campanha.

Após o fim da guerra, foi elevado a Marquês do Herval. Em 1878, quando os liberais subiram ao poder, Osório ocupou o cargo de Ministro da Guerra do gabinete do Visconde de Sinimbu. Permaneceu no cargo até o último dia de sua vida. Morreu aos 71 anos, no posto de Marechal-de-Exército.